Κυριακή 21 Μαρτίου 2010
ΤΡΑΓΟΥΔΙΣΤΡΙΕΣ ΤΟΥ ΦΑΝΤΟ 24: ΑΡΜΙΝΤΑ ΒΙΝΤΑΛ
ΤΡΑΓΟΥΔΑ Η ARMINDA VIDAL
O COMBÓIO DA BEIRA BAIXA
Foi lá na beira do Pantanal
Seu corpo tão belo enterrei
Foi lá que eu matei minha amada
Sua voz na lembrança eu guardei:
'Por que, meu querido
Por que, meu amor
Cravaste em mim teu punhal?
Meu peito tão jovem sangrando assim
Por que esse golpe mortal?'
Assassinei quem amava
Num gesto sagrado de amor
O sangue que dela jorrava
A sede da terra acalmou
E lá onde jaz o seu corpo
Cresceu junto com o capim
Seus lindos cabelos negros que eu
Regava como um jardim
A lei dos homens me condenou:
Perpétua será tua prisão
Porque foi eu mesmo quem calou
Com aço aquele coração
E eu preso aqui nessa cela
Deixando minha vida passar
Ainda escuto a voz dela
No vento que vem perguntar:
'Por que, meu querido
Por que, meu amor
Cravaste em mim teu punhal?
Meu peito tão jovem sangrando assim
Por que esse golpe mortal?
Cravaste em mim teu punhal
Por que esse golpe mortal?
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