LUÍS VAZ DE CAMÕES
NÁIADES, VÓS QUE OS RIOS HABITAISNáiades, vós que os rios habitais
Que os saudosos campos vão regando,
De meus olhos vereis estar manando
Outros, que quase aos vossos são iguais.
Dríades, vós que as setas atirais,
Os fugitivos cervos derrubando,
Outros olhos vereis que, triunfando,
Derrubam corações que valem mais.
Deixai as aljavas logo, e as águas frias,
E vinde, Ninfas minhas, se quereis
Saber como de uns olhos nascem mágoas;
Vereis como se passam em vão os dias,
Mas não vireis em vão, que cá achareis
Nos seus as setas, e nos meus as águas.
Το υλικό της ανάρτησης μάς το έστειλε η φίλη του ιστολογίου κ. Luisa Corna.
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